sábado, 19 de janeiro de 2008

O cantar dos Pássaros ao acordar....

Todos os dias me acordam, com uma linda música nunca é a mesma. Fico feliz, pois eles logo pela manhã me presenteiam com sua alegria de viver. Abro minha janela olho para eles no jardim cantando sem parar, juro que tem dia deseja que eles parem, mas para que se estão me alegrando. Pássaros são uns animaizinhos tão fofos, cada um tem sua cor, origem, como nós seres humanos. Cada um com seu som esplêndido. Quando eu era criança ficava entre as árvores ouvindo-os cantar. Não sei dizer o porquê, mas sempre me entendi com os pássaros. Acho que é por isso que ao estar em contato com a natureza
e seus moradores são maravilhosos e tem algo a nos ensinar. Certo dia, vi um passarinho dando de comida ao filhote ele engole e vomita na boca do filhote, para nós humanos é uma nojeira, mas para eles é como alimenta seus filhotes, na hora que vi a cena passei mal meu irmão mais velho Nilton quis me matar me chamou e molenga e outras coisas. Eu e meu irmão éramos tão amigos quando criança que sumíamos nas matas para caça, cortar palmito, pegar castanha do Pará, pescar. Assim vivemos nossa infância entre as matas e os animais, era divertido pena que hoje a fazenda onde fomos criados, está quase sem matas e os animais sumiram de vistas cutias, capivaras, tatu, tamanduá bandeira, anta, veados ou veado sempre me confundo com está espécie, lá tinha de tudo e hoje não tem nada.

Criávamos porcos para engordar, no mangueirão dos porcos havia tantos pássaros de varias cores e espécies diferentes. Quando eu tinha uns 8 anos e Nilton 9 anos fomos apartar vaca uma tinha acabado de dar a Luz a um bezerro, nós por nao saber que não deveríamos mexer com eles, pegamos o bezerrinho no colo levamos para o curral, a vaca não quis o filho de castigo ganhei o bezerro para amamentá-lo até ele aprender a comer capim, como eles só aprender a comer, bem grandinhos, meu pai saiu na pior eu me apeguei ao bezerro e não o deixava se enturma com os demais, foi criado dentro de casa e não me podia ver que corria ao meu encontro, eu amava-o, quando chegou o dia dele ir para o pasto, chorei, mas nada adiantou ele teve que partir. Passado uns anos ganhei um carneirinho guaxo “rejeitado pela mãe" aconteceu a mesma história criei e teve que ir embora, minha neguinha se foi e ela deu cria, nunca mais quis criar nenhum bicho guaxo porque eu sempre sofro no final. Hoje estou adulta e as lembranças vêm a minha mente, me lembro de cada aventura vivida na época de criança e na adolescência, tive momentos maravilhosos em contato com a natureza, plantei Seringa, ficou lindo seringal que plantamos se não me falha a memória são uns 50 mil pés de seringa. Hoje se passado 22 anos eles estão produzindo borracha, foi à última noticia que tive sobre a fazenda que morei. Hoje enquanto escrevia estas poucas linhas conversava no msn com minha amiga Eliete de Criciúma, querida obrigada pela companhia, pode acreditar você não atrapalhou meu raciocínio.

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